Economia
Quem decidiu aprender uma nova língua ou até mesmo começar uma academia vai desembolsar mais no segundo semestre do ano. Em agosto, os chamados cursos livres – como os de idiomas, informática e atividades físicas – ficaram 1,39% mais caros. A alta é é três vezes superior à inflação, que ficou em 0,41% no período.
Entre janeiro e agosto deste ano, os reajustes chegam a 9,29%, para uma inflação de 3,18%, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As maiores altas no acumulado do ano foram registradas pelos cursos de informática (11,18%) e idiomas (10,46%). Já escolas de atividades físicas tiveram um aumento de 7,76% no período, sendo 2,11% somente no passado.
“Devido à grande concorrência do setor, não muito espaço para aumentos. A alta pode ter sido motivada pelo crescimento de cursos novos de menor duração e com mensalidades mais elevadas”, diz o gerente jurídico do Sindelivre de São Paulo (sindicato que representa o setor), Leslie Aparecido Magro.
O vice-presidente do Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo), José Augusto de Mattos Lourenço, afirma que o setor vem sofrendo uma pressão de custos devido à alta carga tributária, aumento de gastos com folha de pagamento e com a manutenção da infraestrutura da escola, como energia e aluguel. “Além disso, no setor como um todo, a inadimplência está em 8%”, afirma.
ESCOLA DE IDIOMAS
Reajuste repõe a inflação
O Sinpro/RS e Sindiomas fecharam acordo sobre o reajuste salarial dos professores das escolas de idiomas. O índice acordado é de 7,46%, que garante a reposição da inflação conforme o INPC. Está previsto dentro do acordo o parcelamento desse percentual da seguinte forma: 3,74% retroativo a março e 3,6% no salário de junho (com prazo até 05 de agosto para ser incorporado aos vencimentos). A partir de 2004 também fica estabelecido que a data-base da categoria,