economia
Segundo pesquisas, o aumento da população mundial não é o único fator influente no aumento de consumo de carne. “O acelerado crescimento do consumo de proteínas animais não se deve apenas ao aumento da população mundial. O fator mais importante é o surgimento de um grande contingente populacional, que ascendeu em termos econômicos e tem melhores condições de acesso a esses alimentos”, disse Ferraz, em nota. Estima-se em 60 milhões o número de habitantes que saiu da classe D para as mais privilegiadas. Do ano de 2006, a 2011 aumentou em 20% da população que se encaixava no estrato definido como classe C. “Quanto maior a renda, maior o consumo de carnes e de produtos mais caros, principalmente dos cortes de primeira. Na mesma situação, a compra de linguiças e mortadela diminui da mesma forma que os cortes bovinos de segunda e as carnes de aves”, afirmou, professora da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), Maria Stella B. Lemos de Melo Saab. O aumento da população e do poder de compra dos consumidores deve elevar o consumo de carne bovina em 3% neste ano, para 33 quilos per capita.
Perspectivas de consumo
Segundo dados da FAO e IFPRI o consumo mundial de carnes (bovina, ovina, suína e frangos) em 1980 foi 94 milhões de toneladas. Já em 2000 esse consumo cresceu para 227 milhões (Bansback, 2001) e no ano de 2020 a demanda será de pelo menos 303 milhões de toneladas (Delgado et al., 2001).
Ainda, se na hipótese mais pessimista o Brasil continuar com 15% do mercado mundial e o consumo interno estabilizado, será necessário que no ano de 2020 o país esteja produzindo pelo menos 10,5 milhões de toneladas de carne bovina unicamente para suprir sua fatia de mercado.
Com o avanço tecnológico e o crescimento da população, a demanda por consumo da carne começou a aumentar. Sendo desenvolvidos processos de tratamento da carne para chegar ao consumidor final com qualidade. O Brasil tornou se um grande produtor e exportador de carne bovina devido à