Economia
O pensamento clássico se desenvolve na segunda metade do século XVIII e no século XIX. Compreendem o capitalismo como pertencente a uma dinâmica do processo produtivo, trazidas pela Revolução industrial. Seus principais representantes são Adam Smith, David Ricardo, Malthus e John Stuart Mill, ambos sucedem de duas correntes anteriores: mercantilistas e fisiocratas.
Para os fisiocratas a verdadeira riqueza das nações estava na agricultura. Só a terra tinha capacidade de multiplicar riqueza. “Um grão de milho germina, cresce e produz espigas com centenas de grãos.” Só a natureza seria capaz do milagre da criação.
Os mercantilistas por sua vez preocupavam-se com a política econômica, com saldos favoráveis na balança comercial e assuntos relacionados ao poder do estado.
A partir daí os clássicos elaboram o conceito de racionalidade econômica, no qual o indivíduo deve satisfazer suas necessidades de se preocupar com o bem-estar coletivo. Essa busca egoísta e competitiva, no entanto, estaria na origem de todo o bem público porque qualquer intervenção nessas leis naturais do comportamento humano, bloquearia o desenvolvimento das forças produtivas.
Capítulo 3 - Adam Smith (1723-1790)
Nascido na Escócia em 1723, Adam Smith lecionou em Gaslow e Oxford e entrou em contato com os principais representantes da fisiocracia, Quesnay e Turgot. Pela sua formação acadêmica e seus vastos conhecimentos do assunto, Smith foi o primeiro a criar um modelo abstrato totalmente coerente com a realidade econômica da época. Via ligações entre as classes sociais, o sistema de produção, o comércio, a circulação de moeda, a distribuição da riqueza, dentre outros. Obteve destaque com duas principais obras: A Teoria dos Sentimentos Morais e A Riqueza das Nações.
Com a deposição de Turgot como Ministro das Finanças e a publicação de A Riqueza das Nações de Smith em 1776, tem fim a influência dos fisiocratas e são introduzidos os princípios que servirão de base à