Economia

Se dividirmos matricialmente o onde e o com quem, começamos a ter uma visão dos vários quadrantes de criação de riqueza e quais as principais medidas ou indicadores económicos que lhe estão associados, a nível macro.

Agente Nacional Agente Não-nacional
Interno Q1 Q3

Externo Q2 Q4 Tabela 1:
• Quadrante 1 (Q1) mede a riqueza criada dentro das fronteiras do território nacional por agentes económicos nacionais.
• Quadrante 2 (Q2) mede a riqueza criada fora das fronteiras do território nacional (ou seja na território alargado de interesse nacional) por agentes económicos nacionais.
• Quadrante 3 (Q3) mede a riqueza criada dentro das fronteiras do território nacional por agentes económicos não-nacionais (os nossos parceiros).
• Quadrante 4 (Q4) mede a riqueza criada por agentes económicos não nacionais fora do território nacional.

Desde logo se identificam duas formas, ou caminhos pelo qual o Estado pode gerar receitas, ou fontes de rendimento; A primeira através do PIB (produto interno bruto), que corresponde ao somatório de Q1 e Q3 e que é taxado localmente sob a forma de impostos, a segunda forma é a parte do PNB (produto nacional bruto), nomeadamente o quadrante Q2, que constitui a fonte das remessas "enviadas" pelas comunidades migrantes para o seu país de origem.
Ambas estas fontes de financiamento para o Estado, são acompanhadas por outros efeitos benéficos à coesão económica e social, como a criação de emprego e a sedentarização e acumulação de riqueza em domínio nacional.
Também pelo prisma económico se compreende a importância do reforço dos laços culturais e de ligação dos povos aos países de origem; o nosso esforço individual e o nosso sucesso nos domínios económicos ao nível micro, devem constituir uma forma de financiar e perpetuar quem somos. Cumpre assim, ao Estado zelar por estes interesses, em particular no reforço da Cultura, da grandiosidade e memória histórica, e na defesa da produção nacional, mantendo uma política ativa de