Economia
Indaiatuba, 14 de Setembro de 2011
Em 2006, o setor imobiliário dos EUA estava em alta, os juros eram baixos e havia crédito disponível, isso atraiu clientes em busca de um imóvel para moradia, ou investimento. Os clientes de baixa renda (com alto risco de inadimplência) também aproveitaram à oportunidade. Em busca de lucro, os bancos começaram a vender títulos e ações de investimento desses imóveis.
A inflação subiu, houve um aumento na taxa de juros e também na mensalidade da casa própria, consequentemente a inadimplência disparou e com isso, os títulos e hipotecas perderam seu valor. Além dos prejuízos com a inadimplência, os bancos sofreram perdas com os títulos e tiveram que pedir ajuda ao governo.
Isso tudo gerou um efeito dominó, com diversas instituições financeiras anunciando problemas e pedindo ajuda.
Em 2008, o quarto maior banco de negócios dos EUA, o Lehman Brothers decreta falência, isso foi um marco da crise financeira que abalou o mundo, para as principais economias mundiais um forte período de recessão.
Em meio a esse período de crise mundial, o governo do Brasil, para estimular e reativar a economia decidiu reduzir e até isentar o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de alguns itens. Alguns automóveis zero quilômetro sofreram isenção do imposto, as montadoras repassaram parte do desconto aos consumidores, houve também a redução do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), juntamente com uma maior oferta de crédito, com isso, elevou-se consideravelmente as vendas de veículos.
O incentivo do governo, inicialmente era para ter durado apenas alguns meses, mas o sucesso foi tanto que acabou ficando por 15 meses (12/12/2008 à 31/03/2010).
Podemos citar como exemplo o Fiat Mille, que com o incentivo, passou a custar R$ 21.754 (redução de 7,31%).
Segundo dados da FENABRAVE (Federação Nacional da Distribuição de Veículos