Economia
Após o período do Mercantilismo até 1929, os conceitos de Macroeconomia se baseavam nos mecanismos da Teoria Clássica sobre o equilíbrio geral da atividade econômica (ou Teoria Clássica do Emprego). Tal teoria era baseada principalmente na Lei de Say, que afirmava que a oferta determinava a demanda. Sendo assim, seria a produção de bens que criaria o próprio mercado para seus produtos. Sendo a demanda totalmente determinada pela produção, segundo, os clássicos nunca ocorreria a superprodução de bens, assim como não haveria desemprego nem demanda insuficiente de produtos. Além da lei de Say, os economistas clássicos atribuíam o equilíbrio do sistema econômico a outros dois fatores: Relação de conformidade entre Poupança e Investimento e Flexibilidade dos preços dos bens. Tais pensadores acreditavam que o rendimento (taxa de juros) manteria o equilíbrio entre a quantidade de renda poupada e a quantidade de renda investida pela população, ou seja, se muita gente começasse a poupar sua renda, a taxa de rendimento da poupança seria reduzida consideravelmente. Com a redução da taxa de juros, mais investimentos seriam realizados devido ao menor custo de fabricação dos produtos. Já o fator flexibilidade de preço era utilizado também como forma de controle (equilíbrio) do sistema econômico. Os economistas da época afirmavam que a redução da procura, geraria queda nos preços e, provocando queda do salario e haveria então, diminuição da oferta. Após o período da Grande depressão entre 1929 e 1933 o cenário econômico mudou drásticamente já que os fatores resultante da crise derrubaram a teoria clássica. Houve neste período, diminuição da procura, que apesar de gerar redução dos preços, não resultou na diminuição da oferta. Como resultado