Economia e turismo
Algumas questões fundamentais se colocam ao leigo em Economia quando se depara com conceitos e análise desta ciência e, boa parte delas, são provenientes de uma característica pessoal de todo o cidadão brasileiro que tem um pouco de técnico de futebol e economista. As dúvidas e questionamentos frente à Economia têm como origem os próprios economistas a partir de sua forma de atuar. Tenho, particularmente, procurado uma resposta para as confusões causadas pela minha classe e estou quase convencido que nosso problema é meramente de comunicação e, por incrível que pareça, por não usarmos adequadamente os conceitos fundamentais que aprendemos. Exemplo: na maioria das vezes em que um economista faz uma previsão, ele não esclarece que estas estão baseadas em uma situação atual ou prevista que envolve uma série de condições. A economia vai crescer 4% no próximo ano. A presente assertiva está baseada na atuação das variáveis que compõem a Economia, como a taxa de juros, o nível de consumo e poupança, a taxa de câmbio, a política econômica do governo, só para citar as principais. Estas variáveis estão relacionados entre si e a ocorrência de alterações em qualquer uma delas provocará deslocamentos nas outras. Portanto, ao prenunciar a previsão, deveria o economista lembrar-se da 1ª lição de qualquer curso de economia: aumentando o preço, diminuirá a demanda, “ceteris-paribus”. A expressão latina que encerra a afirmação esclarece que a lei enunciada se concretizará pressupondo que todas as outras variáveis que poderiam influenciar na demanda, como o gosto ou preferência, o preço de produtos substitutos ou alternativos, ou a renda do consumidor, entre outros, não se alterassem isolada ou conjuntamente. Feita a “mea-culpa” e a “limpada de barra” da classe, vamos analisar as principais confusões que são comumente procedidas pelas pessoas em geral quanto à Economia. Quando