Economia e Política Agricola
As vantagens comparativas (de caráter estático) vão, rapidamente, sendo substituídas por vantagens competitivas (de caráter dinâmico), ou seja, “o acesso à” e a “capacidade de” incorporar novos conhecimentos à gestão, aos processos, aos produtos, aos serviços e aos mercados.
Grandes mudanças institucionais no agronegócio brasileiro na década de 90:
Abertura comercial; Desregulamentação dos mercados; Reforma da política agrícola brasileira; Consolidação dos blocos econômicos; Desregulamentação e privatização dos setores ligados à infra-estrutura; Estabilização econômica.
Abertura comercial:
Começa a redução das alíquotas comerciais de importação em meados da década de 80 e termina com a fixação da Tarifa Externa Comum (TEC) em janeiro de 1995. A alíquota média de importação passa de 55% em 1987, para 12%, com a implantação da União Aduaneira no âmbito do Mercosul.
Desregulamentação dos mercados: Extinção de órgãos e agências reguladoras como: IBC, IAA, CTRIN; Fim dos tabelamentos de preços e controles formais sobre comportamento dos mercados, como a Comissão Interministerial de Preços (CIP) por exemplo;
Desregulamentação e privatização de setores ligados à infra-estrutura como: transportes, armazenagem, portos, energia e telecomunicações.
Reforma da política agrícola brasileira: Crise dos mecanismos tradicionais de apoio ao setor (crédito governamental, política de garantia de preços mínimos, estoques reguladores, etc.); O Estado passa a priorizar ações estratégicas dirigidas a segmentos específicos: Pronaf, Reforma Agrária, Solução de dívidas de produtores e cooperativas, fundos regionais de investimento; Mecanismos alternativos de financiamento da produção, comercialização e seguro: Cédula do Produtor Rural (CPR), Mercados Futuros e de Opções,etc
Fatores de interdependência econômica entre as nações: Desigualdades na distribuição geográfica dos recursos naturais; diferenças de clima e solo;