Economia e infraestrutura

ECONOMIA E INFRAESTRUTURA

Economia, vem do grego oikos “casa” + nomos “costume ou lei”, ou também “gerir, administrar”. Consiste na análise da produção, distribuição e consumo de bens e serviços.

No setor sanitário, temos o ramo da Economia que estuda a organização, funcionamento e financiamento do setor da Saúde, denominado Economia da Saúde. No Brasil, tal ramo é trabalhado para desenvolver a área, e é ainda desconhecido por muitos profissionais, contando com um número bastante pequeno de atuantes.
A economia movimenta o nosso país e é devido aos excessivos índices de desvios de verbas públicas destinadas à saúde que muitas pessoas acabam prejudicadas. O brasileiro sofre com uma das mais altas cargas tributárias do planeta, o que deveria garantir um atendimento universal ao menos descente. No entanto, a nossa realidade é bem diferenciada do que teoricamente deveria ser.
O Brasil ocupa o 7º maior Produto Interno Bruto (PIB) do planeta, porém a 72ª posição no ranking da Organização Mundial de Saúde (OMS) em investimento público na área sanitária, que a Noruega lidera – cujas despesas são vinte vezes maiores que as do Brasil. O desempenho brasileiro é 40% mais baixo que a média internacional, sendo considerado um dos países mais desiguais do mundo no acesso à saúde.
Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os problemas mais frequentes são a falta de médicos (58,1%), a demora para atendimento em postos de saúde, centros ou hospitais (35,4%) e a falta de eficiência para conseguir uma consulta especializada (33,8%).
Outra principal falha no sistema de saúde brasileiro é a infraestrutura. Em casos de crises ou catástrofes, atualmente, o Brasil não teria suporte em hospitais para suprir tais necessidades. Um exemplo de infraestrutura precária, é o caso do menino de 4 anos, lageano, que teve 90% do corpo queimado e faleceu no hospital por falta de um Helicóptero de Emergência Médica, para transferi-lo para Porto Alegre (RS).
O médico