Economia verde e erradicação da pobreza
Aluna: Edenir Gomes
Introdução
A crise econômica mundial que atravessamos abre espaço para a discussão sobre o modelo de desenvolvimento que a maioria dos países adotam. O capitalismo aprofunda cada vez mais o abismo entre ricos e pobres, semeia a fome em épocas de recessão. Organismos internacionais comprovam que os efeitos da crise nos países de elite afetam diretamente a população pobre do restante do mundo. Isso porque a economia é globalizada. O prejuízo que se mostra com a crise pode se eternizar se os países não entrarem em um acordo para usar os recursos naturais do planeta de forma equilibrada. A busca pelo lucro por parte de empresas e governos desrespeita o direito da humanidade de usufruir dos benefícios das riquezas naturais que pertencem a todos.
Alguns passos vêm sendo dados nas últimas décadas rumo à conscientização sobre o assunto. Os países tentam chegar a um consenso para mudar a forma de desenvolvimento e promover a inclusão social dos pobres; aqui podem ser citadas iniciativas como o Protocolo de Nagoya e a Conferência Rio+20.
A Rio+20
Em junho de 2012 será realizada no Brasil a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), da Organização das Nações Unidas (ONU), na cidade do Rio de Janeiro. O evento volta ao país 20 anos após a Rio 92, que reuniu ambientalistas do mundo inteiro.
O foco, desta vez, é o desenvolvimento sustentável. A proposta é implantar uma economia verde, para que o mundo possa crescer economicamente com baixa emissão de carbono. Também pode vir a compor a pauta a redução de emissões de gases de efeito estufa.
A preocupação da Rio+20 é com o bem estar do planeta e, conseqüentemente das nações. Um dos princípios da República Federativa do Brasil, nas relações internacionais, é justamente “a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade”. (Art. 4°, IX, CF/88)
A proposta do Brasil