Economia Regional
A compreensão do desenvolvimento de uma região ou a anecessidade de intervenção no mesmo, levou ao desenvolvimento de modelos. Estes, foram sendo desnvolvidos em função das evoluções históricas, incorporando transformações sociais e económicas ocorridas. Assim, adaptações e evoluções do modelo neoclássico, foram surgindo para corrigir insuficiências do modelo base, assim como novos paradigmas assentes em visões territorialistas, surgem para dar resposta a novos desafios, levantados por fenómenos como a globalização.
Para fundamentar a aplicação dos modelos à região em estudo, começo por ma breve retrospectiva histórica, dos distintos modelos. A abordagem neoclássica de cariz funcionalista, da qual Sollow é a referência, em que o desenvolvimento resulta da acumulação de capital, fruto do aumento do output por trabalhador, resultante do progresso tecnologico, em função do aumento do conhecimento. Este é fruto de uma externalidade (exogeno) sem custos. Ou seja, um modelo de matriz endogena, mas que reconhece que o sistema não funciona de modo isolado, pois é influenciado por externalidades, não sendo estas explicativas.
É assente na perspectiva de crescimento endogeno que surgem então os modelos AK , de Romer, Lucas e outros autores, com a necessidade de explicar o crescimento em função do conhecimento.
A análise de assimetrias deu origem a modelos como o defendido por Myrdal, denominado Modelo de caualidade circular e cumulativa e o modelo defendido por Friedman denominado centro-periferia. Estes evidenciam a polarização em relação a um centro, por arte de uma periferia que é esvaziada de recursos e que contribui assim para o aumento de desigualdades.
Olhando para o factor da incidência espacial nos processos de crescimento, Richardson e von Boventer, intergaram