Economia regional
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R E G I O NAL
Abraham B. Sicsú (UFPE) e César R. S. Bolaño (UFS).
Na chamada “nova economia”, além do conhecimento codificado, o conhecimento tácito, que está intimamente relacionado a peculiaridades locais, estrutura vantagens competitivas fundamentais para a competitividade. Nesse sentido, procurouse recompor uma breve história das Políticas de C&T, no Brasil, ressaltando questões que relacionassem a dimensão técnicocientífica com a do desenvolvimento. Observase, ao longo das últimas décadas, um per manente debate institucional sobre a questão regional e seu trata mento no segmento de Ciência e Tecnologia.
Infeliz mente, os progra mas concebidos, e as ações propostas, usualmente sofreram descontinuidade, o que não permitiu atingir metas estratégicas a mais largo prazo.
A dimensão espacial do conhecimento, visando o desenvolvimento mais har mônico do território, passa, necessariamente, por um repensar do estudo das cadeias (ou da cadeia) do Conhecimento que dão sustentação aos sistemas produtivos. Nesse sentido, procurouse fazer recomendações de políticas públicas que possam alicerçar econo mias regionais periféricas, tendo por base o perfil do novo paradigma tecnológico, a base produtiva existente e a cadeia de conhecimento necessária para sua sustentação.
T r a b a lh o I n t elect u a l e R eest r u t u r a çã o P r od u t iva
A atual reestruturação produtiva, nascida com a crise do longo período de expansão do pósguerra, conhecida como a Terceira Revolução Industrial, é marcada, acima de tudo, por um processo geral de subsunção do trabalho intelectual e de intelectualização geral do mundo do trabalho e do mundo da
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vida, representando o que podería mos chamar, em