Economia política

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No início da Idade Média, nos primórdios da sociedade feudal, a vida econômica decorria sem muita utilização de capital, e o propósito da produção era satisfazer as necessidades domésticas, abastecendo um mercado pequeno, fabricando e consumindo seus próprios produtos, mas com algum intercâmbio de mercadorias.
O comércio nos mercados feudais locais era pequeno e seu crescimento afetou profundamente toda a vida da Idade Média. Os artesãos formaram corporações próprias, institucionalizadas, que representavam as classes que as compunham, onde empregador e empregado podiam ser membros da mesma corporação e lutar para manter o monopólio dos respectivos artesanatos. Havia classes variadas, mas dentro de cada uma predominava a igualdade, e a ascensão de aprendiz a mestre não estava fora do alcance dos trabalhadores.
A Igreja possuía grande fortuna, mas era um capital estático, assim como a fortuna dos nobres, e o desenvolvimento do comércio trouxe a reforma da antiga economia natural, na qual a vida econômica se processava praticamente sem a utilização do dinheiro.
Havia grandes propriedades com o senhor, que oferecia moradia em troca da exploração da terra. A partir das Cruzadas, com o crescimento do comércio, a economia passou a ser monetária e a moeda passou a ser usada para viabilizar as trocas, iniciando o processo de substituição do Feudalismo pelo Capitalismo.
Tal como os pioneiros americanos transformaram o deserto numa região de fazendas, os pioneiros europeus esgotaram os pântanos, construiram diques contra a invasão de terras, assim recuperadas em campos de cereais florescentes. A luta foi longa e árdua, mas a vitória significou a liberdade e a possibilidade de ser, total ou parcialmente, dono de um pedaço de terra, isento do pagamento do cansativo trabalho a que os camponeses sempre estavam obrigados.
Tanto a Igreja como os leigos, perceberam que era realmente lucrativo ter suas terras incultas transformadas em terras produtivas pelos pioneiros, que lhes

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