Economia política internacional
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1) O Comércio Internacional mostrou-se ao longo da história da humanidade como questão central no desenvolvimento econômico das diversas nações. O aperfeiçoamento do comércio internacional foi visível a partir da maior interdependência entre os países advinda do processo da globalização, que permitiu a intensificação do comércio e também o aumento das preocupações em criar normas que tornem-o mais justo para ambas as partes. No decorrer da história do Comércio Internacional duas principais práticas destacaram-se. Estas são o Liberalismo e o Protecionismo Econômico. Ambos influenciaram no modo como cada Estado lidava com o seu comércio para com seus parceiros estrangeiros, além de terem influenciado, segundo os seus defensores, nas próprias economias domésticas. Os advogados do protecionismo nos países mais desenvolvidos costumam ter argumentos combativos ao fato dos produtos importados provenientes de economias que pagam baixo salários e não cumprem os padrões trabalhistas - em geral dos países em desenvolvimento - chegarem no mercado interno com uma valor que gera uma competição injusta, além de aumentarem a desigualdade de salários e também o desemprego. Todo esse ônus seria, então, culpa do livre comércio. Dessa forma os protecionistas defendem que o Estado , e não o mercado, deve exercer o principal papel no processo de desenvolvimento econômico. Assim, eles rejeitam o livre-mercado, por este ser uma ameaça ao emprego, salários e bem-estar social. Ademais, defendem que as nações industriais devem defender as suas industrias infantes, até que elas estejam fortes para a competição nacional e internacional. Por outro lado os defensores da doutrina liberal do livre mercado argumentam que removendo-se barreiras ao livre movimento de bens permite-se a especialização nacional e facilita-se a otimização na utilização dos escassos recursos do planeta. O livre comércio leva à eficientes padrões de comércios determinados pelo princípio de vantagens