Economia politica - evolucao da ciencia moderna
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ANTIGUIDADE A ciência na Antiguidade formava um corpo único com a filosofia e, em decorrência disso, não é fácil, utilizando-se os critérios atuais a delimitarem estas duas áreas do conhecimento, reconhecer uma autêntica ciência antiga a se apoiar na experimentação. Não havia a preocupação em distinguir doutrina filosófica de teoria científica, no sentido que hoje se dá aos termos. Pelo contrário, as experiências, quando passíveis de execução, destinavam-se mais a somar argumentos favoráveis a uma doutrina mais geral do que a propor leis particulares ou específicas. Na medida em que os equipamentos laboratoriais foram se sofisticando, o ser humano passou a valorizar a especialização. Na Antiguidade, graças aos parcos recursos experimentais, seguia-se um caminho inverso, a caminhar do geral para o particular. Ora, a observação do geral presta-se mais a argumentações do que a medições; e argumentos desse tipo prestam-se mais a críticas através do diálogo do que a contraprovas experimentais. E a sistematização dos conhecimentos assim adquiridos, ainda que eventualmente comprovados para casos particulares através da experimentação, assumia a condição de doutrina. Em essência, não há como distinguir o ideal perseguido por um filósofo da Antiguidade daquele perseguido pelos proponentes das teorias científicas unificadoras, ainda que seus pontos de partida sejam, à primeira vista, antagônicos. É importante deixar claro que a experimentação não é exclusividade da ciência moderna. Experimentadores como Arquimedes, Erastóstenes ou Heron não ficam nada a dever aos melhores experimentadores da atualidade. Houve sim um novo enfoque dado à experimentação na atualidade, a propor uma delimitação entre o pretenso conhecimento objetivo produzido pela ciência e o conhecimento filosófico, a se apoiar num racionalismo subjetivo.
MERCANTILISMO
Apesar de não ser bastante significativa a contribuição do mercantilismo à ciência econômica, foram