Economia os fisiocratas
Os fisiocratas pregavam a liberdade de mercado, acreditando que o auto-interesse individual está na base do funcionamento harmônico da economia, motivo pelo qual combatiam as medidas intervencionistas do governo e tinham como máxima o refrão "laissez-faire, laissez-passer" (deixa fazer, deixa passar), que apela para a liberdade da produção e do comércio.
CONTEXTO HISTÓRICO
A França, berço do liberalismo, vivia momentos difíceis. Os lavradores e burgueses levantavam-se contra a política absolutista da monarquia decadente. Os monopólios concebidos pelo rei eram alvo de profundas críticas. Os regulamentos das corporações que reuniam os artesãos urbanos não atendiam à mentalidade do florescente capitalismo industrial. A intranqüilidade política e a insolvência internacional foram agravadas pela perda da Índia e do Canadá, dois importantes elementos do império colonial francês.
O sistema tributário francês se transformou no principal ponto de apoio da crítica dos pensadores econômicos da época. Baseava-se em pesados encargos sobre os artífices, os mercadores e os lavradores, para permitir isenção aos nobres e ao clero.
O SURGIMENTO DA ESCOLA FISIOCRATA
Em meados do Século XVIII aparece na França o primeiro grupo de pensadores de questões econômicas, organizados formalmente em escola, os quais se intitulavam "economistas", mas que vieram a ser conhecidos como fisiocratas, adeptos da escola da fisiocracia, que se assume como grande crítica ao mercantilismo.
Os fisiocratas pregavam que todo valor deriva da terra e do trabalho, considerando proveitoso ter ouro e prata em abundância.
Entretanto, logo de início, os fisiocratas elaboram uma teoria pessimista sobre o futuro daqueles que se enriquecem às custas do