Economia no século 21
Daniel Bell, que escreveu o livro - O advento da Sociedade Pós-Industrial, em 1973, é designado por vários autores como criador da cunhagem do termo Sociedade Pós-Industrial; Sociedade do Conhecimento ou Sociedade da Informação. Entretanto, a Sociedade do Conhecimento propriamente dita foi prevista por Peter Drucker, já em 1959, em seu livro The Landmarks of Tomorrow. A Era do Conhecimento caracteriza-se pela automação do trabalho, crescimento generalizado na indústria de serviços, redução no tamanho das grandes empresas, uma mudança na força de trabalho com crescimento acentuado da participação das mulheres, transformações demográficas substanciais causadas pela queda na taxa de nascimento, substituição do centro geográfico da economia, antes concentrado em matérias-primas e bens de capital, para se concentrar em informação e conhecimento (particularmente pesquisa e educação). Os métodos de produção são os robôs, o sistema de transporte é espacial e o sistema de comunicação é individual e ilimitado através de meios eletrônicos. Segundo Crawford, quatro características do conhecimento e da informação fazem destes recursos únicos e criam uma nova economia: o conhecimento é difundível e se auto-reproduz; o conhecimento é substituível; o conhecimento é transportável e o conhecimento é compartilhável;
No contexto da nova economia da Sociedade da Informação o conhecimento científico-tecnológico e a pesquisa tornam-se as forças propulsoras, com imediatas repercussões nas áreas política e social, através do desenvolvimento, que é feito pela pesquisa formal e esforços aplicados na transmissão de conhecimentos abstratos através da educação formal e do treinamento. O lugar em que o país ocupa na escala mundial passa a estar vinculado cada vez mais a sua capacidade em gerar, gerir e disseminar conhecimento, pois a economia global de alta tecnologia está se movendo, cada vez mais, para atividades que exigem mão-de-obra altamente