ECONOMIA MICRO E PEQUENA EMPRESA
As micro e pequenas empresas representam 99,2% das empresas brasileiras, empregando cerca de 60% das pessoas economicamente ativas do país, mas respondem por apenas 20% do PIB brasileiro. Em 2005, eram cerca de 5 milhões de empresas com esse perfil no Brasil, onde estão o padeiro, o cabeleireiro, o consultor de informática, o advogado, o contador, a costureira, o consultor econômico, o dono da pousada, etc. As micro e pequenas empresas, com até 99 empregados, geraram 77,3% dos empregos no pás, segundo pesquisa de julho de 2012, do Ministério do Trabalho e Emprego, resultado este, que mostra a consolidação deste segmento como sustentação da economia. O crescimento dos pequenos negócios é o retrato de uma conjuntura internacional. Cada vez mais, surgem nichos de oportunidades, novas demandas e novas facilidades tecnológicas que favorecem a criação de empreendimentos que satisfazem a necessidade de consumo da população. O setor de serviços foi o que mais alavancou esse crescimento, respondendo por 27,4% dos empregos nas micro e pequenas empresas. No mesmo período do ano passado o segmento respondia por 71% do total de empregos no país, o que mostra um significativo crescimento de 6,3%. Quem são as micro e pequenas empresas
Há algumas limitações básicas para que uma empresa seja considerada uma micro ou pequena empresa (MPEs) no Brasil e, como consequência, aproveitar algumas vantagens desse status como, por exemplo, a inclusão no Super Simples. Atualmente, há pelo menos três definições utilizadas para limitar o que seria uma pequena ou micro empresa. A definição mais comum e mais utilizada, é a que está na Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas. De acordo com essa lei, que foi promulgada em dezembro de 2006, as micro empresas são as que possuem um faturamento anual de, no máximo, R$ 240 mil por ano. As pequenas devem faturar entre R$ 240.000,01 e R$ 2,4 milhões anualmente para ser enquadradas.