Economia Internacional

2673 palavras 11 páginas
1. Teoria das vantagens comparativas A teoria das vantagens comparativas foi formulada por David Ricardo no início do século XIX. Basicamente, explica o motivo pelo qual o comércio pode ser benéfico. Ela aponta que os povos têm como tendência se especializar na produção do bem a qual apresenta vantagens comparativas, ou seja, se especializa na produção dos bens que é mais eficiente e, assim comercializa seus produtos com os outros países. Os benefícios do comércio internacional são, pois, os benefícios da especialização; e a especialização justifica-se pelo princípio da vantagem relativa. As vantagens comparativas impulsionam o comércio por meio da diferença de produtividade da mão de obra entre os países, isso tem como consequência o aumento de produção e da qualidade dos bens, transformando em produtos mais competitivos. Assim, os países têm a vantagem de comercializar produtos de melhor qualidade e importar os bens que seriam produzidos de forma ineficiente. Será, assim, sempre mais vantajoso trocar os bens produzidos internamente em melhores condições por outros importados de terceiros países, por sua vez melhor dotados em relação a esses produtos. Desse modo, o comércio internacional será a alternativa mais vantajosa, mesmo que um país seja mais eficaz na produção de todos os bens. Foi com base nessa teoria que se celebrou o Tratado de Methuen – ou, pelo menos, assim foi argumentado por seus defensores. Nesse Tratado, assinado entre Inglaterra e Portugal, a Inglaterra se comprometia a comprar os vinhos de Portugal e este, por sua vez, se comprometia a comprar os tecidos ingleses.

2. Crítica Protecionista: a indústria nascente. Apesar da teoria das vantagens comparativas afirmar que nas trocas internacionais não há perda para nenhuma das partes, essa afirmação será contestada pela chamada infant industry case, isto é, o argumento da indústria nascente. Segundo o argumento da indústria nascente, o melhoramento da balança comercial de um país

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