Economia informal no brasil
O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) em conjunto com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
"Apesar de ter diminuído o ritmo de crescimento da economia, o mercado de trabalho formal está, ainda, muito aquecido. Entretanto, nossa previsão é que esse aquecimento tenha chegado ao seu limite institucional e fique estagnado a partir de 2012”, afirma o pesquisador do Ibre, Fernando de Holanda Barbosa Filho, responsável pelo estudo, em nota. De acordo com o pesquisador, o acesso ao crédito continua sendo um dos maiores motivadores da formalização do emprego por parte dos empregados e empregadores.
Pode ser um camelô, um webdesigner, uma manicure ou uma professora particular de línguas. Boa parte dos trabalhadores com esses perfis estão na chamada economia informal. No Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), eram 10,3 milhões de empresas informais urbanas em 2003, movimentando R$ 17 bilhões. O número representa mais da metade das micro empresas do País.
Para o IBGE, empresa informal é aquela que não tem contas claramente separadas das contas da família, mesmo que tenha Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Autônomos estão nessa categoria, mas quem trabalha sem carteira assinada para uma empresa formal não entra nessa estatística.
A única vantagem da economia informal para o trabalhador é que ele não paga impostos. Pelo menos, aqueles impostos destinados às empresas como o Super Simples. Do outro lado, não ser formal acaba atrapalhando outras coisas na vida desse trabalhador. Fica mais difícil, por exemplo, alugar um imóvel ou conseguir um empréstimo, além de estar vulnerável à fiscalização e autuação dos vários órgãos regulatórios. Quem mora nas grandes cidades brasileiras já deve ter presenciado o corre-corre dos ambulantes quando o "rapa" (fiscais) aparece.
O combate à