CHINA-PARAGUAI-BRASIL: UMA ROTA PARA PENSAR A ECONOMIA INFORMAL
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1- INTRODUÇAO Segundo um ditado popular “Na natureza nada se cria, tudo se copia”. Infelizmente é o que ocorre no mercado. Atualmente, na China, a produção das chamadas “cópias”, imitações, réplicas e falsificações é um fenômeno social que produz efeitos em todo o mundo e se impôs de forma incontrolável devido aos mecanismos de expansão e reinvenção de si próprio. Segundo Rosana Pinheiro-Machado no artigo O universo Made in China® (2009) “as cópias e demais produtos tipo “bugigangas” tem sido a âncora do crescimento econômico chinês, uma vez que o mercado está alicerçado na proliferação da pequena e média indústria, especialmente em cidades de produção e exportação”. Ao passo que existem inúmeras esferas governamentais e empresariais que procuram combater tal faceta comercial, a realidade é que essa força encontra forte eco nas cidades em que se manifesta, principalmente em países em desenvolvimento. Nesse sentido, as imitações desempenham um papel social decisivo, tanto no que diz respeito ao sistema de produção e distribuição de bens (na geração vasta e rápida de renda e empregos formais e informais), quanto ao consumo dos mesmos. Em vez de buscar a culpa nos outros, é preciso atentar para as próprias deficiências do mercado brasileiro (preço, controle de qualidade, geração de emprego, etc.), às quais abrem margem para os produtos chineses e sua invasão, nem sempre inocente e saudável. Embora o consumo de pirataria seja, comumente, associado ao fator baixa renda, uma vez que se supõe que indivíduos procuram por “substitutos” por não terem dinheiro para comprar os produtos originais. Nesse sentido, seria interessante classificar, lato sensu, duas grandes categorias de consumidores: os que são “enganados” e os que “enganam”.
2- OBJETIVOS
2. 1 – GERAL
Mostrar o emaranhado em que os conceitos de informal, formal, ilegal, legal, ilícito e licito se encontram na referida realidade empírica.
2. 2 – ESPECÍFICO
Discutir a