Economia global
Escrito por Andre Amaral
O FMI refere no seu último relatório sobre a economia mundial que mesmo as economias emergentes estão a entrar numa fase mais lenta de crescimento. “O nível de crescimento de economias como a China está a entrar em contraciclo”, adianta o Fundo Monetário Internacional. No entanto, apesar de continuarem com um ritmo de crescimento mais elevado do que o das economias desenvolvidas “este não estará tão forte como acontecia em anos recentes”.
Na Europa do Euro, apesar dos sinais positivos de saída da crise, a actividade económica deverá manter-se abaixo do nível normal enquanto que no Japão há sinais de abrandamento económico provocado pelas recentes politicas fiscais implementadas pelo governo. Também os Estados Unidos da América se mostram menos activos e, apesar dos sinais positivos dados pela sua economia, a actividade económica mostra alguns sinais de desgaste.
Segundo o FMI há duas razões que explicam este evolução mais lenta da economia mundial. Em primeiro lugar, os mercados estão cada vez mais convencidos de que a política monetária dos EUA está a chegar a um ponto de viragem.
O Banco Federal tem estado a adoptar politicas de flexibilização que conduziram a um aumento surpreendentemente grande dos rendimentos de longo prazo nos Estados Unidos.
Em segundo lugar, há uma convicção crescente de que a China vai crescer mais lentamente a longo e médio prazo - as expectativas anteriores de que as autoridades chinesas reagiriam com um forte estímulo se os níveis de crescimento descessem para um nível proximo das previsões do governo tiveram de ser revistos.
O relatório de Outubro de 2013 sobre a Estabilidade Financeira Global explica como as repercussões destas mundanças de perspectiva funcionaram “como uma série de mini testes de stress” para os diferentes mercados financeiros e ajuda igualmente a perceber como nem sempre os efeitos, nas economias emergentes, foram os desejados.
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