Economia do brasil
O Brasil atraiu US$ 32,5 bilhões (R$ 56,5 bilhões) em investimentos estrangeiros diretos (IED) no primeiro semestre de 2011, ficando apenas atrás da China entre os países do Brics – grupo que inclui ainda Rússia, Índia e África do Sul – segundo um relatório da Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad),
O índice mede os valores investidos em produção, como a construção de fábricas, em fusões e aquisições de empresas e empréstimos entre matrizes e filiais.No acumulado durante o 1º Semestre, as fusões e aquisições realizadas por companhias estrangeiras no Brasil já somam US$ 14 bilhões A estabilidade democrática do Brasil gera vantagens comparativas em relação a outros países dos Brics, composto ainda por Rússia, China e Índia, segundo Paulo Vicente, professor de estratégia da Fundação Dom Cabral. "Muitos têm medo de estar superinvestidos na China, devido à instabilidade do país; em algum momento eles vão parar de crescer e podem se dividir em outros países devido a movimentos separatistas", avaliou. "Comparativamente, a corrupção é menor aqui."
Os europeus investem na economia de forma diversificada, sem concentração num ou noutro segmento. Neste ano, 13 setores receberam mais de US$ 1 bilhão em investimentos europeus: energia elétrica, comércio varejista, produtos alimentícios, extração mineral, metalurgia, petróleo e gás, minerais não metálicos, seguros, metalurgia, farmacêutico, equipamentos de informática, educação e infraestrutura. Empresas como Orange, Louis Vuitton, Cassino, Publicis, Citröen, Shell integram a lista de novos investimentos neste ano.
O IED é cada vez mais importante para o País, que acumula déficits no setor externo em torno de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos cinco anos. O Brasil financia este déficit com investimentos produtivos, os dólares que ingressam para construção de fábricas, por exemplo. O dólar barato ajuda a