Economia brasileira
Para o economista Antonio Delfim Netto, “as instituições estão muito mais fortes do que sempre estiveram. O Brasil é um país emergente que tem as instituições mais sólidas, como prova esse julgamento do Supremo. E mesmo que tenha crescido pouco, temos crescido reduzindo a desigualdade”. (F S P, 6.2.2013, p. B-4).
Porém, para Luiz Carlos Mendonça de Barros “Infelizmente em seus primeiros dois anos de governo, a presidente Dilma mudou a forma de interagir com a iniciativa privada. Suas intervenções na economia acabaram por desestabilizar o pacto construído ao longo dos anos Lula. O resultado foi a desaceleração do crescimento econômico – principalmente pela queda de confiança dos empresários nas regras do jogo – de tal ordem que está criando condições políticas eleitorais totalmente diferentes das que prevaleceram nos anos Lula. Lentamente o veneno do escorpião está minando a resistência e o dinamismo do sapo, ou melhor, do setor privado”. (F S P, 22.02.2013, p.B-8).
AGRICULTURA
Responsável pela produção de 80% do suco de laranja vendido no mundo, a citricultura paulista perdeu 60 mil hectares, segundo dados do IEA (Instituto de Economia Agrícola). A área plantada de laranja passou de 541 mil hectares na safra anterior, para 481 mil hectares em 2013. Nessa área, outras culturas estão tomando espaço, principalmente a cana-de-açúcar. É a pior crise da história da citricultura paulista. Com os estoques elevados de suco, as indústrias reduziram as compras de laranja e os produtores perderam parte da produção. Problemas fitossanitários, queda no consumo mundial de suco e estagnação das vendas internas complementaram a piora do quadro e reduziram as esperanças de melhora em curto prazo. (F S P, 19.02.2013, p. B-4).
BALANÇO COMERCIAL
O Brasil registrou em fevereiro, o segundo déficit seguido na balança