Economia Brasileira
No ano de 1906, os governadores dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais se uniram para tentar encontrar uma solução para a crise do café (excesso de produção do café não prejudicasse o preço). Dessa reunião saiu à ideia de propor ao governo que passasse a comprar e estocar o produto que não fosse vendido, para ser comercializado futuramente, quando a crise abrandasse, pois acreditavam que desta forma conseguiriam manter os preços do café em alta. Essa reunião deu origem ao Convênio de Taubaté.
Com o início da I Guerra Mundial, o governo brasileiro adotou algumas medidas para aliviar a crise de liquidez, como por exemplo, o fechamento da Caixa de Conversão, feriado bancário, moratória temporária e emissão de notas inconversíveis. Além disso, o governo contratou um empréstimo de 15 milhões de libras para o pagamento de juros dos empréstimos federais.
Terminada a I Guerra Mundial, a economia brasileira acompanhou o movimento de auge experimentado pelas principais economias e posteriormente também mergulhou em uma recessão. O movimento de auge (foi percebido apenas no ano de 1919, devido o surgimento de inflação nas economias centrais) ocorreu devido à conjunção de alguns fatores: aumento significativo do preço do café; aumento das exportações motivadas pelo café e pela diversificação da pauta oriunda do período de guerra e o aumento retardado das importações, motivado pelas dificuldades de reconstrução das economias. Já quanto ao período de recessão, esse atingiu a economia brasileira com a redução drástica das exportações, agravada com a aceleração tardia das importações, crise no setor cafeeiro e falta de crédito no mercado interno.
No fim de 1922 o preço do café voltou a crescer, impactando favoravelmente nas exportações que por sua vez contribuíram para a queda do déficit comercial. Entretanto, uma questão chave para o governo do Presidente Bernardes (1922-1926) era a crise fiscal. Para atacar