Economia Brasileira
No período 1960-1994, a economia brasileira conviveu com um desequilíbrio fiscal permanente, financiado em parte com emissão monetária. O segundo, de que, simultaneamente, após 1964, foi implantado um sistema de indexação de preços e contratos, que, juntamente com o déficit público, criou um ambiente propício a existência de um processo inflacionário que se acelerava a cada choque de oferta interno ou externo ou de demanda advindo do setor privado.
A resultante foi que no inicio dos anos 80 a inflação “baixa” cedeu lugar a uma megainflação, que perdurou ate junho de 1994 com a implantação do Plano Real. O Plano não resolveu o desequilíbrio das contas públicas, porém uma fração significativa do sistema de indexação desapareceu e a inflação voltou à casa de um dígito ao ano. A credibilidade dos controles da demanda como instrumento de estabilização da inflação foi recuperada e a eles se juntou uma política intermitente de valorização cambial.
A economia passou a viver um regime de stop and go e, como resultado, a taxa de crescimento do produto passou a ser muito pobre. Entretanto, a taxa de inflação se tornou uma série estacionária, passando a convergir para padrões semelhantes aos de países de primeiro mundo.
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS NA ECONOMIA BRASILEIRA NO PERIODO DE 1995-2012
Com a renúncia de Fernando Collor, seu vice-presidente Itamar Franco, assumiu o comando do governo brasileiro por pouco mais de dois anos - de outubro de 1992 até o final de 1994. Nos primeiros sete meses de seu mandato três ministros passaram pela pasta da Fazenda, as taxas de inflação se mantiveram muito altas e o crescimento econômico muito baixo (segundo o Banco Mundial, entre 1990 e 1994, o PIB brasileiro cresceu apenas 2,2% em média).
Itamar Franco - ex-presidente do Brasil
Em maio de 1993, o presidente transferiu seu ministro das Relações Exteriores, Fernando Henrique Cardoso, para o Ministério