economia brasileira
Professor Gilmar Ferreira
O Período de Transição Institucional
O processo republicano foi conduzido por grupos de diferentes origens – profissionais liberais, militares e mesmo senhores de terras frustrados com a questão militar. As idéias liberais não chegaram a ser concretizadas devido a tomada do poder pelos barões do café.
Rui Barbosa, ministro das finanças do governo de Deodoro da Fonseca (1889-1891), procurou assegurar a continuidade do surto industrial, adotando medidas que protegessem a indústria (ele fez a primeira lei proibindo a importação de produto com similar nacional) interna e incentivassem a expansão fabril. Sua política “industrialista” foi combatida pelos grandes produtores de café e grandes comerciantes.
Rui Barbosa fez a reforma bancária e aumentou a emissão monetária para financiar a expansão do produto industrial. O aumento da demanda por meio circulante devido a transformação da economia brasileira em uma economia assalariada exigia mais meios de pagamentos, porém Rui Barbosa emitiu bem mais moeda que o necessário gerando elevada inflação no período.
Passados os primeiros anos, o poder central foi assumido por políticos mais diretamente ligado ao setor rural, o que assegurou a base agrícola por mais 30 anos.
Principais Eventos Econômicos nesse Período
Encilhamento
A mudança de regime político - da Monarquia à República - ocorreu num momento de graves desajustes econômicos. Um dos efeitos da crise foi a falta de dinheiro circulante no país. Para resolver o problema, o governo pôs em prática uma política de incentivo à emissão de papel moeda. Historicamente associado ao nome do ministro da Fazenda Rui Barbosa, o programa buscava contornar o problema da falta de dinheiro para pagar os trabalhadores assalariados - cujo número havia aumentado sensivelmente com o fim da escravidão e a imigração de mão-de-obra livre - e viabilizar o processo de industrialização nacional.
Os últimos