Economia brasileira
Economia Brasileira
Capítulo 01 – A Empresa Mercantil, Colonial e Escravocrata.
O Brasil participava desse processo como polo exportador de riquezas para todo o continente europeu, por intermédio de sua metrópole. Essa marca na formação econômica brasileira constituiria a matriz da estrutura colonial do país.
Há três casos particulares de construção do modo de produção capitalista: o caminho clássico, o prussiano e o colonial. As mudanças possíveis em cada uma das vias são dadas no itinerário da inserção de cada região ao capitalismo mundial.
A via prussiana foi seguida pelos países de industrialização retardatária, no século XIX. Marcados pela ausência de processos democráticos de emancipação, conquistaram, no entanto, sua autonomia econômica. A ausência de revoluções democrático-burguesas ou a existência de grandes propriedades de terra. A via colonial nasceu inserida no sistema dominado pelo capital. Além disso, essa forma colonial de construção capitalista criou uma burguesia sem condições de obter autonomia política para seus países e incapaz de contribuir para que estes escapassem dos marcos da dependência colonial, ou seja, da subordinação aos pólos dinâmicos das economias centrais.
A acumulação de capital foi teorizada pelo filósofo e economista alemão Karl Marx. Na esteira ricardiana, por sua contribuição crítica a economia política, sistematizou as leis gerais da produção. A realização desta mais valia angaja-se na reprodução ampliada do sistema econômico, pois parte do excedente é revestido na produção.
A Inglaterra é o exemplo clássico de desenvolvimento econômico burguês e berço da Revolução Industrial, resultado da acumulação primitiva.
As colônias de exploração centravam-se na produção de gêneros que interessassem ao mercado