Economia brasileira
Abordagem sobre a economia brasileira na década de 90, caracterizando as reformas acontecidas neste período.
O Plano Collor (ou Plano Collor I e II, ou Plano Brasil Novo)
Collor assumiu a presidência da República no dia 15 de Março de 1990, com muita pompa e na presença de mais de uma centena de delegações estrangeiras.
A expectativa era grande. Já antes da posse o próprio governo Sarney decretaria um feriado bancário de três dias (14, 15, 16 de março), o que fazia prever que medidas importantes seriam tomadas. No próprio dia da posse, Collor assinou algumas medidas visando à reforma administrativa: extinção de ministérios e substituições de outros por secretarias especiais; extinção e privatização de empresas estatais; venda de imóveis do governo etc.
No dia seguinte, seria a vez do "choque econômico". Entendendo que a causa principal da inflação era o excesso de dinheiro em circulação, o que provocava intensa especulação financeira, o novo governo determinou o bloqueio de parte considerável depositado em contas correntes, caderneta de poupança e outras aplicações, tanto de pessoas físicas quanto de empresas.
As principais medidas do Plano Collor visavam romper com a indexação da economia. O Plano trouxe como conseqüência à retração da atividade econômica como resultado direto das medidas fiscais e monetárias adotadas.
As medidas foram:
Reforma monetária – readoção do cruzeiro (Cr$) como moeda (Cr$ 1,00 = NCr$ 1.000,00); reduzindo a liquidez da economia com o confisco dos depósitos à vista e aplicações financeiras (como, poupança: as quantias superiores a NCz$ 50.000,00 foram bloqueados por 18 meses, devendo ser devolvidas depois desse prazo, em 12 parcelas mensais; conta corrente: valores acima de NCz$ 50.000,00 também ficaram bloqueados por 18 meses; Overnight:: os aplicadores puderam dispor só de NCz$ 25.000,00 ou 20% do saldo de aplicação, o que fosse maior; fundos ao portador: deixaram de