Economia Brasileira de Petróleo
A economia brasileira cresceu 2,3% em 2005, atingindo o valor de R$ 1.937,6 trilhão. O resultado mostra desaceleração em relação a 2004, quando o PIB (Produto Interno Bruto), soma dos bens e serviços produzidos no país, havia registrado expansão de 4,9%.
Com base nas previsões da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe), verifica-se que a expansão da economia brasileira ficou aquém da média da América Latina. O órgão previa crescimento de 4,3% para a região. Em termos percentuais, o Brasil teve o segundo menor crescimento da América Latina, à frente apenas da previsão para o Haiti. O crescimento menor em 2005 foi ditado pela desaceleração dos investimentos, da indústria de transformação e da agropecuária.
A estimativa para 2006 é que o Produto Interno Bruto brasileiro cresça entre 4,0 e 4,5%, abaixo da média mundial esperada, de 5%.
Apesar da economia nacional não estar vivendo um espetáculo de crescimento, o consumo nacional de petróleo tem aumentado consideravelmente. Por ser um recurso finito, segundo projeções, nos próximos 20 anos, as reservas de petróleo estarão comprometidas e cujas jazidas estão concentradas em poder de poucos países, o aumento do preço é uma conseqüência natural.
Conforme mostram as tabelas abaixo, a diminuição da importação de petróleo pelo Brasil entre os anos de 2004 e 2005, foi de 19,7%. Entretanto o preço médio por barril pago em 2005 foi 39% maior que o valor pago em 2005, e o preço médio do barril de petróleo pago até junho de 2006 é quase 20% maior que o valor médio de 2005. Desse modo, mesmo com uma menor importação de petróleo o valor gasto continua crescendo.
As reservas de petróleo no mundo estão divididas conforme mostra o gráfico abaixo.
Essas variáveis impactam diretamente o negócio de biodiesel. Quanto maior o preço do petróleo, mais urgente será a necessidade de desenvolvimento de fontes alternativas de energia que façam com que o Brasil se