Economia brasileira contemporanea
O Plano Collor I procurava estabilizar a inflação pelo "congelamento" do passivo público e restringindo o fluxo de dinheiro para parar a inflação inercial. Em janeiro de 1991, nove meses após o início do plano, a inflação reduziu.
O congelamento causou uma forte redução no comércio e na produção industrial
Suas políticas planejadas incluíam:
• 80% de todos os depósitos do overnight, das contas correntes ou das cadernetas de poupança que excedessem a NCz$50mil (Cruzado novo) foram congelados por 18 meses, recebendo durante esse período uma rentabilidade equivalente a taxa de inflação mais 6% ao ano.
• Substituição da moeda corrente, o Cruzado Novo, pelo Cruzeiro
• Criação do IOF, um imposto sobre as operações financeiras, sobre todos os ativos financeiros, transações com ouro e ações e sobre todas as retiradas das contas de poupança.
• Foram congelados preços e salários, sendo determinado pelo governo, posteriormente, ajustes que eram baseados na inflação esperada.
• Eliminação de vários tipos de incentivos fiscais: para importações, exportações, agricultura, os incentivos fiscais das regiões Norte e Nordeste, da indústria de computadores e a criação de um imposto sobre as grandes fortunas.
• Indexação imediata dos impostos aplicados no dia posterior a transação, seguindo a inflação do período.
• Aumento de preços dos serviços públicos, como gás, energia elétrica, serviços postais, etc.
• Liberação do câmbio e várias medidas para promover uma gradual abertura na economia brasileira em relação à concorrência externa.
• Extinção de vários institutos governamentais e anúncio de intenção do governo de demitir cerca de 360 mil funcionários públicos, para redução de mais de 300 milhões em gasto administrativos.
Plano Collor II
O segundo plano Collor iniciou-se em janeiro de 1991.[3] Ele incluiu novos congelamentos de preços e a substituição do taxas de overnight com novas ferramentas fiscais que incluíam no seu