Economia brasileira: consistência
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Uma pergunta que navega na mente de milhões de pessoas é: por que nos últimos anos sérias crises abalaram grande número de países no mundo, principalmente EUA e EUROPA, enquanto o Brasil saiu ileso? A resposta não é fácil e, por mais sensata que seja, longe estará da perfeição. Mas isto não deve impedir ou inibir que se façam análises e ponderações, mesmo sabendo que a precisão da econometria foi afetada por fatores ilógicos intervenientes. A raiz fundamental das crises dos últimos séculos que têm se repetido e intensificado ao longo da história, na época contemporânea tem uma razão fundamental: o desequilíbrio estrutural do Sistema Econômico, provocado pela insensata ambição, tendo na ganância financeira, na insensatez governamental, no interesse político governamental e na corrupção o gene reprodutor. Isto levou a um profundo desequilíbrio entre a “Corrente Real” e a “Corrente Nominal” do Sistema Econômico. Apenas como subsídio, ressalte-se que, pela rotatividade do Fator K (Fator Multiplicador do Capital), pequena fração de unidade da Corrente Nominal(lado financeiro) sustentaria uma unidade da Corrente Real. Todavia, massacrou-se a lógica e, hoje, para uma unidade da Corrente Real, hoje temos mais de 15 unidades na Corrente Nominal. Isto causa um desequilíbrio estrutural que tende a sustentar as crises, cuja correção exigirá consideráveis perdas. Porém, lamentavelmente essas perdas não serão suportadas apenas pelos indevidamente beneficiados. É bom lembrar que não há jantar grátis. Alguém paga. Contornada a crise 1998/2001, o Governo Lula teve a sorte de entrar num momento em que a economia mundial entrava em expansão e o Brasil, com baixo nível de endividamento privado tinha considerável potencial de crescimento. Voltando à pergunta inicial deste texto - por que o Brasil não entrou neste samba - , muitas são as razões, principalmente: sua riqueza natural, extensão e posicionamento geográfico, potencialidades do mercado interno, com