Economia brasileia

Após um período de crescimento acelerado, que durou do final da segunda guerra mundial em meados da década de 1940 até o final dos anos 1970, intervalo que o Brasil cresceu cerca de 7% ao ano.
Mais tarde, os anos noventa vieram representar a década em que se abandonou o modelo nacional desenvolvimentista, baseado na substituição de importações, para a abertura comercial e financeira, a privatização e a desregulamentação dos mercados, que ampliou a vulnerabilidade externa e inviabilizou o crescimento.
A consequência para a economia brasileira é que a maior exposição ao mercado internacional induziu as empresas locais à busca de padrões de competitividade tendo como parâmetro o mercado mundial, o que implicou profundos ajustes defensivos na estrutura da produção brasileira. O crescimento da economia depende da produtividade da mesma e da sua competitividade global. Ora a inovação e a tecnologia, são hoje, os grandes suportes do desenvolvimento econômico e que conferem maior competitividade à capacidade produtiva de um país ou, mesmo, de uma empresa ou setor produtivo.
Repara-se os fatores produtivos são limitados e finitos, temos que os aproveitar melhor, ou seja alcançando melhores resultados com menos inputs. Isso só se consegue com a descoberta de novos processos tecnológicos.
O Brasil, pelo potencial econômico que representa, pode desempenhar um papel mais ativo no novo cenário internacional. O fato é que os Estados nacionais têm tido um papel fundamental no destino das nações e essa observação não se restringe a países desenvolvidos. Assim, é preciso reestruturar a inserção externa brasileira, envolvendo a atratividade de investimentos produtivos, a substituição de importações e geração de maior valor agregado local, a ampliação da internacionalização das empresas nacionais e a elevação das exportações.
Isso é algo que requer a articulação dos instrumentos de políticas industrial, comercial e de ciência e tecnologia, no sentido de induzir e fomentar a