Economia aberta e ftormação de capital

Economia Aberta e Formação de Capital Atualmente a maioria das economias nacionais são dependentes dos eventos mundiais. Depois do processo de globalização dos anos 80’s, em que o fluxo de capital e as barreiras ao comércio internacional foram reduzidos, passou a haver um processo de abertura das economias. Uma Economia Aberta é, genericamente, uma economia que comercializa livremente com outros países. Ela interage com o seu exterior tanto no sentido de venda e compra de produtos e serviços, como no de venda e compra de ativos de capitais, ou seja, realiza ações de comércio e de investimentos internacionais. A abertura das economias tem como vantagem a diversificação dos produtos a que os cidadãos têm acesso, mas principalmente elas poderem aproveitar áreas em que são mais eficientes, ou seja, suas vantagens comparativas. David Ricardo criou a teoria das vantagens comparativas, segundo ele duas nações podem beneficiar-se do comércio livre mesmo que uma das nações seja mais produtiva na fabricação de todos os bens. Pois, para David, o que importava não era o custo absoluto de produção, mas sim a razão de produtividade possuída por cada país. Por outro lado, associados ao comércio internacional, também existem riscos, especialmente os associados à variação das taxas de câmbio. Também é válida a percepção de que as políticas governamentais perderam um pouco de sua liberdade em relação a variações no cenário internacional. A economia aberta se interliga com a formação de capital ao passo que, por exemplo, existe uma correlação entre a queda do dólar e o aumento dos investimentos ( formação bruta de capital fixo) na economia brasileira, principalmente na importação de equipamentos e máquinas. No livro “O Capital”, Karl Marx tem uma teoria de como o dinheiro se transforma em capital. Para Marx a circulação de mercadorias é o inicio da formação de capital, sendo assim o comércio é um importante fator para a formação de capital. Antes de se formar, o