Hermeneutica jurídica
HERMENEUTICA JURÍDICA
NOME DO ALUNO
VALDIRENE CINTRA
RECIFE
02/2011
NOME DO ALUNO
VALDIRENE CINTRA
TÍTULO DO TRABALHO
HERMENEUTICA JURÍDICA
Trabalho apresentado ao Professor Írio da disciplina Hermeneutica Jurídica da turma 2º Período , turno noturno do curso de Direito
FASNE – Faculdade Salesiano Recife – 24/02/2011
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. AVATARES DO POSITIVISMO JURÍDICO
3. JURISPRUDÊNCIA DOS CONCEITOS
4. PANDECTISMO E ESCOLA DA EXEGESE
5. ESCOLA ANALÍTICA
6. JURISPRUDÊNCIA DOS INTERESSES
7. CONCLUSÕES
4 1. INTRODUÇÃO
Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil ou simplesmente Leviatã é uma daquelas raras obras que, ao lado de A república de Platão, A política de Aristóteles e O príncipe de Maquiavel, possivelmente nunca deixará de ser lida pelos homens enquanto ainda se preocuparem com a melhor forma de se organizar a sociedade. Por isso mesmo, o livro de Hobbes merece ser chamado de clássico. O clássico não envelhece nem se mostra ultrapassado; ainda que suas aparências possam denotar certo inevitável desgaste, sua essência permanece ativa, oferecendo respostas a questões que vêm ocupando freqüentemente o pensamento humano. Contudo, o valor do tratado político-filosófico de Hobbes não reside, talvez, no conteúdo das idéias apresentadas. As principais teses do Leviatã não eram desconhecidas na época em que o autor lançou a obra, algumas delas representando verdadeiros lugares-comuns do movimento jusracionalista. Outrossim, os princípios básicos que norteiam a teoria hobbesiana do Estado já haviam sido expostos de maneira embrionária pelo pensador inglês em estudos anteriores, tal como no Do cidadão2, que, inclusive, apresenta feição mais acadêmica e universalista: escrito em latim, destinava-se à Europa culta, e