Econimia na atualidade
Fernando Savater, 2004, A coragem de escolher
Em outras palavras, a liberdade, isto é possibilidade, competência e coragem de escolher entre o bem e o mau, o melhor e o pior, o belo e o medonho, a verdade e o erro, a humanidade e a inumanidade, a honra e a desonra, o prazer e o sofrimento, a democracia e a tirania, a cidadania e a fuga dos deveres cívicos, atravessa a nossa existência, porquanto o problema da escolha é o grande problema da vida inteira. Pelo fato de nascermos humano, estamos determinados pela tarefa interminável de escolher constantemente os meios juntamente com os fins.
“Não devemos confiar em alguém que nos salve, mas conhecer bem os fatos que as escolhas erradas nos tornam incapazes de nos salvarmos”.
Fernando Savater, 2004, A coragem de escolher
Escolher hoje a humanidade é optar por um projeto de autolimitação ao que se refere ao que podemos fazer, de simpatia solidaria perante o sofrimentos dos semelhantes, e de respeito perante a dimensão não manejável que o humano deve conservar para o humano.
O humano deve reconhecer o humano, parte em natureza, parte em fraternidade simbólica. Que o humano procure a humanidade sob a pluralidade das manifestações, que os homens cresçam e vivam entre humanos, sempre valiosos um para os outros...
A liberdade então designa na possibilidade de agir na ausência de qualquer constrangimento no momento de escolher ou fazer algo. Designa da possibilidade de dispor de si mesmo, de se autodeterminar através da vontade.
Possuímos em nós a firme convecção da liberdade, isto é, a ideia agregada de que nos empenhamos em ações voluntárias e livres. O comportamento humano não é previsível ou determinado. Podemos optar entre varias alternativas e inclusive, contrariar as imposições