Ecologia
Este bioma ocupa uma área de 1.110.182 km², corresponde à 13,08% do território nacional e que é constituída principalmente por mata ao longo da costa litorânea que vai do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, passando assim pelos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, e parte do território do estado de Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul , Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. A mata atlântica apresenta uma variedade de formações, engloba um diversificado conjunto de ecossistemas florestais com estrutura e composições florísticas bastante diferenciadas, acompanhando as características climáticas da região onde ocorre.
História
Logo em seguida ao descobrimento, grande parte da vegetação da mata atlântica fora destruída devido à exploração intensiva e desordenada da floresta. O principal alvo de extração e exportação da época foi o Pau Brasil e que atualmente está quase extinto. Outras madeiras de valor também foram exploradas até a beira da extinção, sendo estas: tapinhoã, sucupira, canela, canjarana, jacarandá, araribá, pequi, jenipaparana, peroba, urucurana e vinhático.
Na região sul, a exploração predatória da mata atlântica devastou o ecossistema da floresta das araucárias devido ao alto valor comercial da madeira pinho extraída do pinheiro do Paraná.
Além da exploração dos recursos florestais, houve também um significativo comércio de exportação de peles de animais tais como onças, cobras, jacarés e outros.
Atualmente, praticamente 90% da mata atlântica em toda a extensão territorial brasileira estão totalmente destruídas. Estima-se que 75% estão sob-risco de extinção total. Exemplos claros desta destruição são Ilha Grande, Serra da Bocaína e muitas regiões do estado do Rio de Janeiro.
Entre 1990 e 1995, 500.137 ha foram destruídos. É a segunda floresta mais ameaçada de extinção do mundo.
Biodiversidade
Nas regiões onde ainda existe,