Ecologia

Todas as formas de vida necessitam umas das outras para subsistir. Isso implica numa interminável destruição de umas pelas outras. A destruição é, portanto, uma necessidade básica para a continuidade da vida, vegetal ou anima. Se a Natureza, porém, seguir seu processo normal, tal destruição pode ser considerada uma constante transformação, o que de fato é, pois não há um instante em que a Natureza cesse o seu processo transformador.
Um vegetal, por exemplo, necessita da ação dos microorganismos, das bactérias, para poder extrair do solo os elementos nutritivos necessários à constituição. Por outro lado, as bactérias se mantêm graças aos resíduos orgânicos.
O equilíbrio natural das regiões do nosso planeta raramente é afetado por mudanças climáticas. Isso, ocorre em espaços de tempo demasiadamente grandes para que algumas gerações possam sentir. Contudo, ocorrem. Hoje, sabemos que regiões frias já foram tropicais, que desertos já foram mares, que mares já foram montanhas e planícies. Tudo isso, porém, é um processo normal, e não há supressão global da vida. Espécies podem desaparecer, outras se adaptam, mas o processo vital. Continua.
A natureza tem um poder fantástico de recuperação quando entregue a si mesma. Este poder, contudo, não resiste à ação predatória do homem. Através dos séculos, ele aperfeiçoou seus métodos de destruição do meio ambiente de que faz parte. Assim, será vítima de todo o desequilíbrio que causar à Natureza.
As transformações artificias criadas pelo homem tornam-se cada vez mais rápidas e violentas. Derrubar, hoje, uma floresta é tarefa relativamente fácil. A elaboração natural de milhares de anos pode ser destruída em pouco tempo. Os oceanos estão sendo rapidamente poluídos; a atmosfera acusa índices elevados de contaminação; a camada de ozônio, que nos protege do excesso da energia solar, já registra transformações causadas por poluentes. Diante de tudo isso, o que será dos seres vivos, inclusive, é evidente, dos seres humanos?
Os seres