Ecletismo
Revolução Francesa de 1789 pôs fim a tantos pressupostos que haviam sido tomados por verdadeiros até então, surge então a arquitetura da era moderna.
A revolução industrial, ocorrida inicialmente na Inglaterra, promoveu uma mudança substancial na relação do homem com o mundo e com o trabalho.
Dentre as inúmeras mudanças ocorridas, estão as que se referem às idéias do homem sobre a arte e à atitude do artista em relação ao que se chama estilo.
O ecletismo em princípio, designa uma tendência filosófica resultante do conflito de culturas e do embate de idéias, que leva a escolher, em cada sistema de pensamento, aquilo que parece, em cada caso, mais próximo da verdade.
Esta atitude gera um conjunto de idéias caracterizado por infiltrações recíprocas entre os sistemas filosóficos puros, aos quais, muitas vezes, falta originalidade ou coesão.
Características do movimento
Como movimento artístico, o ecletismo ocorre na arquitetura no século XIX. Por volta de 1840, na França, em reação à hegemonia do estilo greco-romano os arquitetos começam a propor a retomada de outros modelos históricos como, por exemplo, o gótico e o românico;
Em arquitetura, o ecleticismo é a mistura de estilos arquitetônicos do passado para a criação de uma nova linguagem arquitetônica.
Características estéticas, formas e técnicas
Quanto às características arquitetônicas, o Ecletismo se caracterizou, de modo geral, pela simetria, busca da grandiosidade e riqueza decorativa, com fachadas bastante ornamentadas. Diferente dos períodos posteriores, no eclético as esquinas recebem marcação apenas como forma de forçar a simetria da mesma, esta marcação era feita com esquinas mais arredondadas.
Principal Arquiteto
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Charles Garnier (1825-1898), com a Ópera de Paris.[pic]
Ecletismo no Brasil
No Brasil, a arquitetura eclética foi uma tendência dentro do chamado academicismo propagado pela Academia Imperial de Belas Artes e pela sua sucessora, a Escola Nacional de