Eclampsia e pre eclampsia
A assistência de enfermagem na gestação é o primeiro passo que o enfermeiro possui para prestar um atendimento de qualidade, a fim de obter um crescimento saudável do bebê e mais humanizado à gestante. O objetivo desse trabalho é abranger como a pré-eclâmpsia e eclâmpsia pode acarretar danos à saúde da gestante e do feto, bem como interromper a gravidez ou ainda a morte materno-fetal devido as suas complicações.
Eclampsia é a forma mais grave da doença pré-eclampsia. A doença é caracterizada pela hipertensão (alta pressão arterial) e proteinúria (presença de proteína na urina). Acomete mulheres na segunda metade da gravidez (após a 20ª semana de gestação).
Pré-eclâmpsia é o surgimento de pressão arterial alta após a 20ª semana de gravidez associado a perda de proteínas na urina, chamada de proteinúria. A pré-eclâmpsia cura-se após o parto. A pré-eclâmpsia parece ocorrer devido a problemas no desenvolvimento dos vasos da placenta no início da gravidez durante a implantação da mesma no útero. Conforme a gravidez se desenvolve e a placenta cresce, a falta de uma vascularização perfeita leva a uma baixa perfusão de sangue, podendo causar uma isquemia placentária. A placenta em sofrimento por falta de circulação adequada produz uma série de substância que ao caírem na circulação sanguínea materna causa descontrole da pressão arterial e lesão nos rins .
A mortalidade materna, no Brasil, é uma das piores do mundo. Tem até piorado nos últimos tempos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, no passado 140 mães morriam para cada cem mil crianças nascidas vivas. Em 1996, essa taxa subiu para 220 mães mortas em cem mil nascimentos. Esses índices se aproximam dos da década de 1950 nos Estados Unidos. Para ter-se uma idéia da magnitude de problema brasileiro, nos países do primeiro mundo, essa taxa está por volta de 5 ou 10 mães por cem mil crianças.
É importante considerar que 75% das mortes por hipertensão na