Eclâmpsia e Pré-Eclâmpsia
A eclâmpsia é uma complicação grave na gravidez, em que há episódios repetidos de convulsões, seguidos de coma, e que pode ser fatal se não for tratada imediatamente. É mais comum nos últimos 3 meses de gravidez e durante o parto, mas também pode surgir eclâmpsia pós-parto.
A eclâmpsia na gravidez é uma manifestação grave da pré-eclâmpsia, uma doença que surge após a 20ª semana de gestação, em que a grávida desenvolve hipertensão, retenção de líquido e perda de proteínas pela urina.
Embora a eclâmpsia e a pré-eclâmpsia estejam relacionadas, nem todas as mulheres com pré-eclâmpsia têm evolução da doença para eclâmpsia.
Sintomas da eclâmpsia
Os sintomas da eclâmpsia podem ser:
• Convulsões;
• Dor de cabeça intensa;
• Hipertensão arterial;
• Aumento de peso rápido, devido a retenção de líquido;
• Inchaço das mãos e pés;
• Perda de proteínas pela urina;
• Zumbidos nos ouvidos;
• Dor de barriga intensa;
• Vômitos;
• Alterações de visão.
As crises convulsivas na eclâmpsia são muito frequentes e têm duração de cerca de 1 minuto, podendo evoluir para coma.
Tratamento da eclâmpsia
O tratamento da eclâmpsia consiste na administração de sulfato de magnesio em bomba de infusão para controlar as convulsões e a entrada em coma.
Nos casos mais graves, em que há risco da mulher morrer, pode ser necessário interromper a gravidez e induzir o parto, pois a cura da eclâmpsia só é conseguida com a saída do bebê e da placenta do interior do útero da mulher.
A forma de prevenir a eclâmpsia é controlar a pressão arterial durante a gravidez e fazer os exames pré-natal necessários para detectar alguma alteração indicativa desta doença.
Causas da eclâmpsia
As causas da eclâmpsia estão relacionadas com a implantação e o desenvolvimento dos vasos sanguíneos na placenta, pois a falta de irrigação sanguínea da placenta faz com que ela produza substâncias que ao caírem na circulação vão alterar a pressão do sangue e causar lesões