ebola
A doença foi “descoberta” no Zaire (atual república democrática do Congo), em 1976, e os sintomas impressionavam tanto quanto a velocidade com que os infectados morriam. Assim como todos os vírus, o do Ebola infecta células sadias do organismo, desencadeando um rápido e sequencial processo de sucessivas multiplicações e infecções de novas células. O tempo de incubação varia de 02 a 20 dias, dependendo entre outros fatores, o estado imunológico do paciente. Após o contágio e período de incubação, os sintomas começam a aparecer, sendo que os mais comuns são: edemas, febre alta, vômito, dor de cabeça e insuficiência hepática e renal. A deformação do colágeno responsável pela união dos órgãos, o elevado estágio de debilidade do paciente e as sucessivas hemorragias espalhadas por todo o organismo causam a morte do paciente infectado em pouquíssimo tempo; esse quadro é uma das principais características da febre hemorrágica conhecida como Ebola. Infelizmente, uma vez contraída a doença, o tratamento se concentra basicamente em se tratar dos sintomas e, até 90% dos infectados podem morrer. Existem, atualmente, 4 variações do gênero filovírus descritas, sendo 3 do vírus Ebola (Ebola Zaires, Ebola Sudão e Ebola Reston), no entanto, algumas vacinas têm sido desenvolvidas a fim de que o problema seja minimizado. (Ferreira, 2014) (1).
Em 21 de Março de 2014, o Ministério da Saúde da Guiné anunciou a manifestação de uma doença que se manifesta com febre, vômito, diarreia severa e uma taxa alta da caso-fatalidade de 59%. As espécimes dos indivíduos doentes foram testados no Instituto Pasteur em Lyon (França) e eram positivos para um vírus de Ebola pela reação em cadeia da polimerase. A fim executar medidas da prevenção e de controle em países afetados, os governos colaboraram com a Organização Mundial de Saúde, o Médecins Sem Frontières e as outras organizações. Os centros do tratamento de Ebola foram estabelecidos para fornecer o melhor assistência ao paciente e para