Ead no brasil
Apesar da Educação a Distância ter se efetivado em meados do século XIX (iniciando seu processo com cursos por correspondência), ainda é possível nos depararmos na sociedade brasileira com idéias permeadas por preconceitos sobre esta modalidade de ensino.
Um dos conceitos que refletem este preconceito é o de que os cursos a distância não possuem a mesma qualidade de que os presenciais e desta maneira os alunos formados nesta modalidade são menos competentes do que os formados em salas de aula.
Diante disto, podemos constatar que alguns órgãos, inclusive realizam campanhas contra a educação a distância, criticando a forma como o aprendizado é conduzido nesta modalidade, sendo um exemplo disto a campanha “Educação não é fast-food” realizada pelo o CFESS-CRESS (Conselho Federal de Serviço Social e Conselhos Regionais de Serviço Social), a ABEPSS (Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social) e a ENESSO (Executiva Nacional de Estudantes em Serviço Social).
É importante entendermos que existe, sim, diferenças entre as duas modalidades de ensino e que a distância possui também suas peculiaridades e vantagens em relação à presencial. Em relação a isto, Michael Moore desenvolveu o conceito de distância transacional, reconhecendo que existe a separação física entre docentes e discentes na EaD e que diante disto surge um novo espaço pedagógico e psicológico, necessitando de uma forma diferente de comunicação.
Esta nova forma de comunicação considera a interação entre alunos e professores (o professor não é mais o detentor exclusivo de conhecimentos, mas este é construído em conjunto por meio de debates onde todos os agentes são importantes), a estrutura dos programas educacionais (que precisam se atentar para as peculiaridades desta nova forma de ensino criando oportunidades adequadas para o diálogo entre os agentes e não buscar “copiar” as formas de sucesso do presencial) e a