Dígrafo
O dígrafo é o grupo de duas letras que representa um único fonema. São dígrafos da língua portuguesa: lh, nh, ch, rr, ss, qu (seguidos de e ou i), gu (seguidos de e ou i), sc, sç, xc e xs.
Os encontros gu e qu se forem usados com trema ou acento, não serão dígrafos, uma vez que o u será pronunciado.
Além desses, existem também os dígrafos vocálicos formados pelas vogais nasais: am, an, em, en, im, in, om, on, um e un.
O uso do Porque 1.1 – Por que início da frase
O por que separado e sem acento é utilizado no início da frase 1.2 – Por quê fim da frase
O por quê separado e com acento é utilizado no final da frase
1 .3 – Porquê junto e com acento no meio da frase = substantivo
Ex.
a) Não sei o porquê você me traiu ( o = artigo e porquê = substantivo) b) Não seu por / que você me traiu ( quando pode ser substituído por qual é separado c) Você me traiu porque não me ama mais (explicativo junto e sem acento)
Os pronomes constituem a classe de palavras categoremáticas, ou seja, são palavras cujo significado é apenas categorial, sem representar nenhuma matéria extralinguística. A análise de um pronome em isolado não permitiria identificar nele um significado léxico dentro de si mesmo, pois seu significado na frase ocorre de acordo com a situação ou outras palavras do contexto.
Assim, o pronome adquire sua classe de acordo com sua função na frase, de acordo com a coesão textual, e por isto os pronomes são substantivos, adjetivos, ou adjuntos. Todavia, ao contrário dessas classes de palavras, o pronome não aceita sufixos aumentativos, diminutivos, e superlativos tais como ão, zão, inho, íssimo, etc, no que são semelhantes aos numerais.
Essencialmente, um pronome é uma única palavra (ou raramente uma forma mais longa) que funciona como um sintagma nominal completo.
A semântica caracteriza o pronome por indicar algo, caracteriza-o como dêixis; dêixis quer dizer apontar para, pois se formos observar, o pronome atua