durkheim
Para começar, o autor define o suicídio. “Chama-se suicídio todo caso de morte que resulta direta ou indiretamente de um ato, positivo ou negativo, realizado pela próprio vítima e que ela sabia que produziria esse resultado.” (Durkheim ,2004, p.14) e ele deixa claro que o objeto da sua pesquisa são aquelas de que depende o fato definido que chamamos de taxa social de suicídios. Para o autor, a variação de taxa de suicídio,que não é apenas a soma de unidades independentes, mas um fato sui generis, na determinada sociedade e no determinado período de tempo é um fato social e ,consequentemente, é o objeto do estudo sociológico. Para seu objetivo, o autor classifica as causas para chegar a tipologia, pois uma vez conhecida a natureza das causas, podemos deduzir a natureza dos efeitos, através das informações existentes.
Para construção de seus argumentos, Durkheim mostra várias informações estatísticas de diferentes sociedades relacionadas à taxa de suicídio e ao compara-las introduz os conceitos chaves como por exemplo, a integração e regulamentação, para análise para , enfim, chegar a explicação sociológica, visando sempre a responder a relação entre as situações dos diferentes meios sociais (religião, família, sociedade política, grupos profissionais) e a variação do suicídio.
Ao proseguir seus argumentos,Durkheim busca identificar a relação entre suicídio e religião. Buscou identificar a relação entre a taxa de suicídios e as confissões religiosas. Ao comparar alguns países, identificou que nos países católicos a prática do suicídio é menor.
Ao comparar catolicismo e protstantismo, o autor percebeu algumas diferenças fundamentais entre eles. O catolicismo é altamente hierarquico , com doutrina pronta e inquestionável e com alta integração dos membros,pois os católicos são mais