Duas visões psicopedagógicas sobre o fracasso escolar
Este artigo da Mestranda em Educação Lúcia Gracia Ferreira aborda visões distintas de duas autoras, em que uma delas, a Maria Lúcia Weiss, segue um viés com uma tendência de psicopedagogia de orientação mais pedagógico, enquanto a outra, Alicia Fernández, caminha por uma psicopedagogia de orientação mais psicanalítica. Ambas buscam encontrar respostas para o fracasso escolar.
No resumo do artigo diz que a dificuldade de aprendizagem é a possível causadora do fracasso escolar. Mas o que seria aprendizagem e dificuldade de aprendizagem. Lúcia Gracia Ferreira utiliza as definições, de Sisto, que entende a aprendizagem como aquisição de uma habilidade ou informação baseada nas estruturas intelectuais existentes e dificuldades de aprendizagem como algo que engloba um grupo heterogêneo de transtornos. Ele fala da importância de olhar os aspectos orgânicos, cognitivos, emocionais, sociais, afetivos e pedagógicos que levam o aluno a não aprender.
Para Weiss o fracasso escolar é uma resposta insuficiente do aluno a uma exigência da escola. Ela estuda essa questão sob duas perspectivas: a primeira é a sociedade. Ela leva em consideração como agentes influenciadores na educação, a cultura, as relações político-sociais e econômicas vigentes, o tipo de estrutura social, as ideologias dominantes, etc. como tudo isso interfere no desenvolvimento cognitivo dos educandos. Desta forma, àqueles de classes menos favorecidas serão influenciados negativamente em seus aspectos físicos, pois estarão expostos a vários tipos de doenças que poderão deixá-los com deficiência na aprendizagem.
A segunda seria a contribuição da escola para o fracasso escolar, todas as mazelas comumente conhecidas: a falta de profissionais qualificados, a carência de material didático, precariedade na estrutura física e pedagógica, a má qualidade do ensino etc.
Já na visão psicanalítica de Alícia Fernandez a mudança da história emocional daquele que