Dsp e suas aplicações
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FELIPPE STRINGHINI
GUILHERME DUARTE MOREIRA
RAFAEL CASELLA
13/06/2012
1 Introdução
Por natureza, estamos imersos num mundo composto de sinais analógicos que são caracterizados por serem contínuos ao longo do tempo. A luz, a temperatura, o som, a umidade são exemplos de sinais contínuos que fazem parte de nossas vidas e muitas vezes lidamos com eles de maneira tal que não nos damos conta de sua origem ou de como reagimos aos seus estímulos. Nossa capacidade de assimilação do que acontece a nossa volta e a nossa sensibilidade a estes eventos vêm da capacidade do nosso corpo, através do cérebro e órgãos sensores, de identificar e processar tais sinais. Isto significa dizer que nosso cérebro é na verdade um poderoso processador analógico.
Assim como acontece com o corpo humano, podem-se captar os sinais analógicos do meio e processá-los de forma elétrica ou eletrônica de modo a dar-lhe as características desejadas ou retirar destes a informação necessária. Porém, a eletrônica totalmente analógica tem algumas desvantagens quando se deseja processamentos mais complexos dos sinais. A modelagem dos circuitos implica em inúmeras aproximações e considerações, além de exigir grande número de sub-circuitos. Soma-se a estes problemas os problemas clássicos da alteração dos parâmetros dos componentes eletrônicos com o envelhecimento, temperatura, mudança na região de operação, entre outros.
Nos últimos anos, todavia, a microeletrônica evoluiu de tal maneira que possibilitou a construção de microprocessadores extremamente poderosos com uma densidade de integração muito alta, o que tornou o processamento digital de sinais um recurso poderoso para a execução de projetos eletrônicos no que se refere às áreas de controle e processamento de sinais. Surge então a necessidade de adaptar esta alta capacidade de processamento oriunda dos novos microprocessadores com os requisitos necessários