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Antigamente a educação era obrigação dos pais, a quem cabia o cuidado, o zelo, o acompanhamento dos filhos desde os nove meses de gestação, do momento do parto, toda infância, adolescência, juventude e boa parte da maioridade, até que os filhos se tornassem homens e mulheres de verdade.
Havia lares e famílias, não se importando se eram pobres ou ricas.
As pessoas eram respeitosas, asseadas, limpas, honestas, zelosas com suas imagens perante à sociedade, sabiam o que era moral, ética, civismo, amavam mais os irmãos, os parentes e os amigos. As pessoas se relacionavam sem muito interesse pela condição social, eram compadres entre si, assentavam-se às portas de suas residências para conversar, faziam mais amizades, dançavam, iam a piquenique, iam ao futebol para se alegrar com a arte de jogar bola, namoravam, noivavam, casavam e então é que lhe nascia o primeiro filho, ao qual passavam a dar todo o carinho como haviam aprendido com seus pais.
Os filhos, aos sete anos, iam para a escola pública para terem a iniciação da vida comunitária, para serem socializados dentro do civismo e do currículo formal necessário para serem bem avaliados, garantir a oficialização do saber através da formatura e do diploma.
O aluno que não sabia responder corretamente às perguntas que lhe eram formuladas por uma banca de examinadores não era promovido, não passava de ano, ficava como repetente na mesma série, e muitos tinham que repetir suas lições, suas cartilhas, seus "pontos", seus "atlas", seus mapas, seus cartazes, seus ditados, suas composições, suas dissertações, suas pesquisas, suas análises sintáticas, suas análises morfológicas, suas conjugações de verbo, suas redações, suas declamações de poesias, suas apresentações artísticas nos auditórios improvisados, no teatrinho, nas habilidades manuais, nos laboratórios de ciências naturais, de puericultura, de economia doméstica, nos grêmios literários, no jornalzinho feito no mimeografo, no coral