drywall

Semi-dry) Gas desulfurization system for coal-fired thermoelectric power plants.

Sistema de Dessulfurizacão de gases (semi seco) para Termoelétrica a carvão mineral1

Marcelo Ozawa2
Renato Barros Greco3
Resumo

Em 2007, a MPX e a EDP (Energias De Portugal) adquiriram da ENFIL S.A. Controle Ambiental quatro sistemas de dessulfurização de gases (FGD), do tipo semi-seco, com respectivos equipamentos para abatimento de particulado, para as Usinas Termoelétricas (360 MWe cada) de Pecém (Ceará) e Itaqui (Maranhão).

O objetivo do sistema é reduzir as emissões de óxidos de enxofre (SO2 e SO3) provenientes da queima do carvão mineral. Salienta-se que o FGD semi-seco para caldeiras de carvão mineral, apesar de comum nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, é inédito no Brasil.

Além disso, a relevância ao mercado Brasileiro consiste na disponibilidade desta tecnologia, que atende aos padrões internacionais e as exigências do Banco Mundial, para outros processos que emitem SO2/SO3, tais como, incineração de resíduos sólidos urbanos e plantas de produção de coque.

Para remover esses componentes do fluxo de gás gerado na caldeira, o FGD semi-seco utiliza cal virgem (CaO) como reagente. A cal é transformada em “leite de cal”, com concentração de 20 a 30% de sólidos, e é nebulizada no fluxo gasoso através de atomizadores rotativos. No absorvedor ocorre a reação entre SO2/SO3 e Ca(OH)2. Formam-se sais que são, juntamente com as cinzas volantes (provenientes da queima do carvão), coletados no filtro de mangas.

A unidade de Itaqui e a 1ª Unidade de Pecém encontram-se em operação comercial desde Janeiro de 2013.

Neste artigo apresentaremos o lay-out, as tecnologias e controle de processos consideradas, bem como os resultados operacionais obtidos.

Serão apresentados parâmetros críticos de processo e metodologia de trabalho desenvolvida. Analisaremos os ajustes e adaptações que foram implementadas devido a escolha do carvão utilizado (carvão da