drosophilas
Em 1909, a Drosophila melanogaster ou também conhecida como mosca das frutas parecia o organismo ideal para Thomas Hunt Morgan, da Columbia University, e ele começou o que viria a ser o princípio de uma nova era em pesquisa genética. Uma desvantagem importante o impedia de iniciar o trabalho com esse inseto, havia apenas uma “linhagem” de moscas disponíveis, o tipo selvagem (padrão, como ilustrado na Fig. 1
Enquanto Mendel teve simplesmente de comprar variedades de semente de ervilha, Morgan precisou gerar suas próprias variedades de moscas das frutas. Morgan esperava que variantes do tipo selvagem aparecessem se ele cruzasse um número suficiente de moscas. Em um ano, e depois de examinar milhares de moscas, ele encontrou seu primeiro mutante, isto é, uma espécie que tinha uma característica herdada que a distinguia do tipo selvagem. O mutante tinha olhos brancos em vez de olhos vermelhos como era normal e foi nomeado Drosophila melanogaster mutante do tipo White (w). (Fig.2)
Em 1915, Morgan e seus colaboradores tinham encontrado 85 mutantes diferentes com uma ampla quantidade de estruturas afetadas. Aparentemente em ocasiões raras, uma mudança espontânea, ou mutação, ocorria em um gene, alterando-o permanentemente de forma que essa característica alterada podia passar de geração a geração.
Cruzando indivíduos que diferem em características facilmente visíveis (como sejam o tamanho das asas e a cor dos olhos ou do corpo) e estendendo esta análise até aos seus netos (F2), é possível determinar, ao fim de um mês, quantos genes estão envolvidos, quais os alelos dominantes e os recessivos e se o padrão de herança está, ou não, ligado ao sexo
Atualmente, este gênero de moscas é muito utilizado